Quando o mundo tá caindo em cima de sua cabeça... O que você deve fazer?
Correr até que nada mais sobre pra cair? Abrir um guarda-chuva e se cuidar pra nada sair muito errado, mesmo sabendo que o guarda-chuva não aguenta muito tempo? Ficar em pé no meio do fim do mundo, com esperança de que tudo que você fizer vai dar certo? Estranhamente escolhi a última opção.
Apesar de que a esperança já esteja muito machucada, continuo em pé, esperando que a raça humana seja dizimada e então começar de novo de um simples organismo unicelular...
A queda começa com uma informação mal interpretada. A Inglaterra lê algo sobre os EUA estarem com um acordo com o Iraque. Isso abala a Inglaterra, porque ela sempre ouviu os EUA falarem mal do Iraque. Então, em um ato desesperado, a Inglaterra manda uma helicóptero quase inofensivo pra investigar solos americanos, acreditando que EUA e Iraque estejam juntos, felizes, ricos e com um certo poder bélico...
Como disse, informação mal interpretada... EUA e Iraque simplesmente foram comer algo no McDonald's mais próximo... Nada que ameace a Inglaterra. Então, começa a Queda propriamente dita.
EUA discutem certos assuntos com Inglaterra, mesmo esta pedindo desculpas cordiais e sinceras. Estaria Iraque rindo agora?
A pergunta mais séria a se fazer é: Depois do fim da Queda, quando apenas sobrar um simples organismo unicelular, como você evoluirá?
Seguirá o mesmo caminho e se tornará humano novamente? Mudará algo, mas mesmo assim se transformando em simples humanos? Ou mudar tudo, criando algo nunca visto antes?
Bom, a melhor resposta seria a terceira opção. Algo mais forte, duradouro, saudável...enfim, com todos os bons atributos que uma espécie pode ter.
Seriam caminhos novos, claro. Você não teria a expêriencia que tem como um humano simples e errôneo. Teria que fazer coisas diferentes do que um humano faz.
Humanos machucam outros humanos. Isso seria extinto com essa nova espécie, que poderia vir a ser a dominante do planeta Terra.
Mas como disse (ou só pensei...), nada é perfeito. Humanos sempre voltam e destroem tudo o que a Nova Raça fez. A Nova Raça é conquistada, domada, diminuída a poucos habitantes que, juntos, tentam sobreviver em um mundo bizarro, com humanos se achando superiores, sempre dominando a Nova Raça.
Well, well, well...
Criei todo esse texto com metáforas. O mundo não está desabando (não o mundo físico...), a Inglaterra sou eu, EUA e Iraque não vou dizer os nomes pra manter a privacidade minha (apesar da minha já estar um pouco exposta...) e deles, o mundo desabando é um relacionamento, o simples organismo unicelular é o amor reduzido a algo insignificante, a evolução é a tentativa de reavivar esse amor, a Nova Raça é o que todos queremos ser, perfeitos, e por último, os humanos são os sentimentos.
Cheio de truques, os sentimentos, muitas vezes, são colocados acima da razão, do bom senso. São perigosíssimos naqueles momentos de incerteza. Só dar espaço que o Cíume ataca, ou a Raiva destrói algo valioso. Como os humanos: sempre destruindo algo bonito.
Mas o Amor não é um sentimento também?
Nesse caso o Amor seria como Deus. Sempre certo, ouvinte, dono da razão.
O Amor deve ser ouvido (ok, chega de metáforas, agora é o amor mesmo!). Quando você ouve primeiro o amor, os outros sentimentos perdem suas forças, o que torna a vida bem mais fácil.
Bom, o que tô querendo dizer mesmo, é que todos erramos. Todos, em algum momento de nossas vidas, somos deixados levar pelos sentimentos ruins, acabando fazendo algo de ruim.
E todos devemos ter uma segunda chance com o mesmo entusiasmo que a primeira vez teve.
Mas todos devemos também ouvir o amor para que a segunda chance não seja usada.
E assim, finalmente ouvindo o amor, nos tornaremos perfeitos.
GUS
