Pesquisar este blog

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Pedido aos Leitores

Hoje é sexta-feira, o dia do Mohican postar suas coisas, então, é meu feriado. Mas hoje quero fazer um pedido às pessoas que leem o blog.
Façam mais comentários nos posts.
Sei que pode parecer difícil fazer um comentário em um blog tipo o meu, em que grande parte das coisas postadas são um pouco mais pessoais, mas mesmo assim, deem as suas opiniões sobre o que acharam do texto, o que pensam à respeito e coisas assim. Só façam o favor de manter um nível educado.
É isso, galera. Esse é meu post de hoje. Quer dizer, pedido.

Tempo certo para as decisões


Estava eu falando com um amigo sobre algumas coisas do passado. Como a gente era, o que queríamos ser, o que acabamos virando e essas coisas. Talvez, ele disse, o tempo não foi nosso amigo. Não entendi de primeira, mas nem me preocupei na hora com isso. Depois parei pra pensar um pouco sobre o que ele disse.

É estranha a idéia de envelhecer. Pensar que agora você está jovem e cheio de vida; e que no futuro você vai estar velho e reclamando de coisinhas que você conseguia lidar em sua juventude. Normalmente é assim. Não sou velho o suficiente para afirmar que é assim, mas estou pegando como exemplo algumas pessoas "velhas" que eu conheço.

Às vezes a gente coloca as coisas à frente do tempo certo, e o produto final acaba não sendo do jeito que a gente idealizou. Você acaba perdendo tempo ao fazer isso, ao invés de ganhar tempo como você imaginou que seria, e no final você tem duas opções: começar de novo ou se acostumar com as coisas do jeito que são.

A primeira opção é mais desafiadora, porque envolve largar mão das coisas que você conseguiu e recomeçar praticamente do zero. Ainda vão ter algumas coisas que você vai conseguir aproveitar disso tudo, o que te fará perceber que nem tudo foi uma perda de tempo.

Quando as coisas acabam não ficando do jeito que você planejou, o tempo parece correr mais rápido. Você acaba não tendo o tempo suficiente para tudo o que você planejou, e por fim, se cansa muito rapidamente. Esse parágrafo deve ter ficado um pouco confuso, mas tudo bem.

A segunda opção, se acostumar com as coisas do jeito que estão, é mais confortável, mas acaba trazendo o problema citado acima: o tempo vai correr mais rápido. Claro que você não vai ficar daquele jeito para sempre, você vai acabar fazendo algumas adaptações à seu favor. Mas mesmo assim, não será do jeito que você planejou desde o começo.

Essa segunda opção pode ser usada quando você está satisfeito com as coisas. Não está do jeito que você queria, mas também não está desconfortável o suficiente para você largar mão de tudo. Você ainda consegue se adaptar e tirar proveito da situação. Nesse caso você acaba criando um terceira opção clara: adaptar as coisas à seu tempo.

Essa opção é diferente das outras porque, quando você se acostuma com alguma coisa, você não se esforça para mudá-la; e quando você muda algumas coisinhas aqui e ali, você está aproveitando de algo já feito e, por fim, adaptando aquilo à você, ou seja, não está começando tudo do zero.

Devo dizer que, na teoria ao menos, essa opção é muito mais confortante do que as outras duas. Em uma você "apaga" todo o crédito que você conseguiu. Em outra você acaba vivendo desconfortavelmente.
Nessa opção, no começo o tempo ainda vai correr diferente pra você, claro. Mas será só você começar a mudar uma coisinha ali e juntar com alguma outra lá, que você vai conseguir ver a diferença no tempo.

De repente as coisas vão começar a ter o seu tempo certo, as pessoas não parecerão tão distante de você, você também será visto diferente, você ficará menos cansado e por fim, o mais importante de tudo, você se encontrará satisfeito com o que você conseguiu.


[Devo confessar que este post ficou um tanto confuso, mas mesmo assim decidi publicar, porque apesar de um pouco confuso, ele está, ainda, um pouco compreensível. É que foi assim que eu "viajei" mesmo. Comecei pensado em um assunto, e de repente entrei em outro e mais outro. Se eu fosse escrever tudo oque pensei e do jeito que o fiz, o texto estaria muito mais confuso, e assim, impublicável. Acho que esse dá certo no marcador Devaneios.]

quarta-feira, janeiro 27, 2010

Expectativas pt.2


[É, o post anterior foi só a primeira parte de duas. Resolvi separar o post porque ele mudava de assunto no meio do texto, e achei que poderia ficar confuso demais.]

Clique AQUI para ler a parte 1

Até que é bom pensar no futuro às vezes. Talvez fazer planos hoje para o amanhã te dê uma preparação legal para o que pode acontecer.

Não digo fazer planos para apenas uma situação, mas analisar todos os "finais" possíveis e se preparar convenientemente para cada um. Acredito que desse jeito não haverá decepções caso algum pequeno detalhe dê errado e você acabe com o "final 13" ao invés do "final 14", por exemplo.

E caso o final não seja de seu agrado, tente começar de novo. Tente compensar por algo que você não fez antes e que agora pode fazer as coisas virarem ao seu favor. Na verdade, isso não é fácil. Planejar a sua vida e analisar todos os caminhos possíveis, mas isso não quer dizer que seja impossível de fazer. É só preciso de um tempinho extra entre as ações e um tanto de paciência junto com um pouco de café.

Inspirações lunares ou lunáticas?


Estava eu há algum tempo atrás contemplando o céu noturno e torcendo pra ver um UFO, quando eu sinto uma inspiração enorme para tentar escrever um livro. Tinha acabado de ler um dos livros que mais gostei até hoje (O Reverso da Medalha, Sidney Sheldon) e acabei me deixando levar pela adrenalina ou algo assim.

Bolei uns rascunhos muito idiotas e até mesmo fantasiosos. Um sendo algo relacionado com minérios raros (e fictícios) na lua. Foi divertido parar e ficar pensando em tramas principais, tramas secundárias, personalidades de personagens, verossimilhança e coisas assim. Muitas pérolas brilhantes e raras acabaram surgindo da minha cabeça confusa, o que aumentava a diversão mas que diminuia a seriedade.

Quando eu acabei de pensar sobre todas as coisas anteriores, já tinha perdido a vontade de escrever de verdade a estória. Mas o que me importou mesmo foi a diversão que isso me deu. Ficar fantasiando sobre coisas idiotas, colocar no meio uma piada de humor negro, ligar os fatos fictícios com fatos verídico e assim por diante. No fim das contas, até que uns rascunhos ficaram interessantes, e se eu tivesse o tempo suficiente eu trabalharia um pouco mais neles e veria o que daria. Aposto que ficou com mais sentido que Crepúsculo.

[Esse post de agora marca a estréia de um novo marcador no blog: Devaneios. Em algum post do passado, eu expliquei como cada um dos marcadores funcionam. Nesse novo marcador, eu postarei coisas que não farão muito sentido. Não vou tentar filosofar demais sobre o assunto, mas apenas tentar escrever o que vier na cabeça. O que vai sair dela, já não dá pra dizer.]

segunda-feira, janeiro 25, 2010

Expectativas


Pensando aqui hoje. Às vezes a gente se coloca na frente do tempo. Fica mais preocupado com o que vai acontecer do que com o que está acontecendo.
E quando isso acontece, você acaba criando várias expectativas. E acaba "vivendo" para aquele momento que está para chegar e esquece que ele pode não chegar.

Às vezes você tem que parar de pensar no futuro. O que você vai ser em cinco anos, o que vai fazer, onde vai estar e todas essas coisas. Às vezes é bom parar de pensar sobre o futuro e se preocupar mais com o que você está fazendo no presente que poderá ter uma boa repercussão no futuro, e não simplesmente ir planejando todas as coisas do seu futuro em detalhes e esquecer que, na verdade, o futuro é agora.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Histórias de colegial

Estava eu, há alguns dias atrás, lembrando da minha época de colégio e me lembrei de uma história em particular.
Todo mundo já teve amores de colégio. Aquela garota que te deixava com sensações engraçadas, aquela outra que sempre sorria com alguma frase sua ou ainda aquela que te fazia rir.
A que lembrei talvez se encaixe em algum desses exemplos citados.

O que realmente aconteceu foi que eu me apaixonei por uma garota que tinha namorado. A garota e eu já éramos amigos por uns dois anos e eu sempre deixava "escapulir" pra ela que eu gostava dela de um jeito diferente, algo mais do que amigos. Ela, por sua vez, dava uma risadinha e deixava bem claro que nós éramos somente amigos e que seria assim "até ficarmos velhos e pelancudos"(sic).

Na verdade, não me importava de ser apenas amigo dela. Por um bom tempo, eu até achava legal isso de "sentimento não correspondido, mas compreendido" que existia entre a gente. Isso até eu arranjar uma namorada de colégio e ela terminar com o seu namorado.
Quando isso aconteceu, ela "colocou as garras pra fora" e meio que começou a me evitar em algumas ocasiões, mas sempre quando a gente passava um tempo juntos, ela falava mal da garota que eu estava.

Eu me sentia mal com isso, claro. Era inexperiente e ela era minha melhor amiga. O que eu podia fazer?
Não fiz nada em relação. Continuei com a mesma garota e mantive minha amizade com ela.

Com o passar do tempo (meu namoro durou cerca de um mês), percebi que a namorada estava ficando distante. Eu perguntei à ela o que estava acontecendo. Ela disse que minha amiga dizia à ela que eu não gostava realmente dela. Que eu estava ficando com ela apenas por diversão, ou algo desse tipo, não me lembro exatamente dessa parte. Com isso, a gente terminou.

Eu chamei minha amiga pra conversar no final do dia, na rua debaixo da escola, embaixo da árvore gigante que tinha (ou tem) na frente da secretaria. Lembro praticamente de tudo que conversamos nesse dia.

EU: Fiquei sabendo de algumas coisas que você andou falando pra Ex. Eu não gostei muito disso não... (conversa pré-adolescente ainda, eu era muito novo)

ELA: Ah... Você ficou sabendo por quem? (Queixo erguido, olhos fixos e distantes)

EU: Pela Ex mesmo. Ela falou que você falava pra ela que eu não gostava dela de verdade. (gesticulando)

ELA: Ah, mas não é verdade? Você não gosta mesmo dela, gosta? (olhando diretamente nos meus olhos)

EU: Ah, eu... gosto. Mas não do jeito que gosto de você...(fraquejando...)

ELA: Então, isso que aconteceu pode ser uma coisa boa. (olhando direto nos meus olhos, se aproximando e pegando minha mão)

EU: Como assim? (fazendo uma cara de "bobo que não entende nada")

ELA: Nesse tempo que vocês ficaram juntos, você só teve tempo para ela. Você não tirava nem um tempo razoável para falar comigo, me fazer rir, me fazer sentir..... diferente. (insira aqui uma pausa de um minuto, e continue lendo)

EU: Diferente como? (fazendo uma cara de "bobo que não entende nada")²

ELA: Você sempre dá um jeito de falar que gosta de mim e eu sempre dou um jeito de ser..... palhaça. (a mão dela na minha, os olhos dela nos meus...) Eu to cansada de ficar bancando a durona na frente de você. (voz fraca, e eu começando a entender tudo e o ego indo lá no topo da àrvore) Nesse tempo de namoro seu, eu percebi... que... você faz falta. (nessa hora um calafrio subiu pela minha espinha enquanto ela ia se aproximando mais de mim)

Nós ficamos um tempo juntinhos, até que eu respirei fundo e disse:
EU: Senti saudades suas... (olhos fechados, cabeças encontradas, mãos unidas) Nesse tempo... longe, eu vi que você é mais importante pra mim do que imaginei que fosse. (coração à mil, mãos geladas, frio na barriga)

E um beijo aconteceu. O momento que eu estava esperando há pelo menos um ano e meio finalmente aconteceu naquela tarde de maio. Deve ter sido um dos momentos mais legais que já aconteceu comigo durante minha vida colegial.

Todo o nervosismo, o sentimento verdadeiro, os hormônios soltando fogos coloridos fizeram daquele momento, um dos momentos que eu vou lembrar pela vida toda.
O nosso namoro perfeito não deu certo, pelo menos não do jeito que a gente esperava. A gente ficou junto durante um ano e nem foi o melhor ano da minha vida. Claro, existiram momentos divinos que eu salvei com muito cuidado na minha memória, mas também existiram momentos que teria sido melhor nem terem existido.

O que ficou mesmo foi toda a expêriencia que nós dois adquirimos.
Descobrimos que nem tudo acaba sendo do jeito que a gente planeja para ser. Que em algum momento alguma coisa pode dar errado e quando isso acontece, tudo pode desabar em um instante.

A gente ainda é amigo. Vejo ela frequentemente. Ela agora é casada e tem uma filha.
Mesmo depois de nossos planos amorosos juntos não terem dado certo, nós ainda temos o plano original: seremos amigos até ficarmos velhos e pelancudos.

Tempos de Infância

Seguindo um pouco a linha de histórias de sexta-feira que o Mohican está fazendo, memórias que estavam perdidas em algum lobo do meu cérebro voltaram para dar uma olhada na luz do dia.
Sim, isso mesmo que você ouviu, uma parte da minha memória infanto-juvenil voltou para me fazer rir antes de dormir. Mas não era luz do dia?

Quando eu era pequeno, lá pelos cinco anos de idade, o meu maior sonho era ter um SNES. As vezes eu até sonhava que eu tinha ganhado um, jogado a tarde toda e guardado ele num armarinho que tinha na rack da televisão. Era aquele tipo de sonho tão real, mas tão real, que quando eu sonhava com isso, eu acordava e já ia direto na rack da TV para pegar o SNES e jogar a tarde toda de novo. Isso resultava em um momento FUUU bem classe.

Uns primos meus tinham o SNES na época, então as vezes eu passava o fim de semana na casa deles jogando Super Mario World ou Donkey Kong Country. As musiquinhas das fases de cada jogo marcava bastante, então o resto da semana eu ficava com elas na cabeça ou então assoviando elas alegremente.
Ganhei meu primeiro SNES com oito anos e o jogo que veio nele foi um de minigames com o Timão e Pumba, personagens d'O Rei Leão. Joguei tanto esse jogo, que eu achava legal na época, que o cartucho nem funciona mais.

Pulando um pouco a longa história...
Há alguns meses atrás me deu vontade jogar de novo esses clássicos da infância. Baixei um emulador e algumas ROMS de DK, Super Mario World e Top Gear e passei um bom tempo jogando eles e lembrando dos bons tempos que eu passava a tarde toda na frente da TV e pulando na cabeça de castores, lagartos, abutres e tartarugas.

Tempos em que as únicas preocupações eram fazer o dever de casa, comer e escovar os dentes. O resto podia ser preenchido com jogos diversos. Videogames, futebol, desenhos, brincadeiras toscas e bonecos de ação.
E agora, não existe tempo para mais nada tão divertido quanto as coisas que eu fazia naquele tempo. Somente assoviar as musiquinhas das fases mesmo.

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Estresse

Hoje em dia as pessoas andam muito estressadas. Normalmente despejam toda a sua raiva na primeira pessoa que aparece na sua frente, e o(a) coitado(a) acaba ficando sem saber o que aconteceu e o porque de ter acontecido.
Normalmente quando essas coisas acontecem comigo, eu não dou bola. Não por entender que a pessoa está estressada com alguma coisa, mas por simplesmente... não dar a mínima.
Posso correr o risco de parecer egoísta por, nesses casos, me preocupar apenas comigo, mas se a pessoa está estressada com alguma coisa, ela que se vire e não venha me estressar junto.

Isso pode virar um efeito dominó interessante.
O estressado me estressa. Eu acabo estressando outra pessoa. Esta pessoa estressa uma segunda pessoa, que por sua vez estressa mais uma... E assim vai indo.
Bom, na teoria isso realmente funciona, mas na prática a corrente pode se quebrar em algum ponto do começo ou do fim.

Frases Toscas

E a Frase Tosca de hoje é:

À chegada da polícia, o cadáver encontrava-se rigorosamente imóvel.

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Definições

Nesse fim de semana poucas coisas aconteceram comigo. Poderia até enumerar as coisas emocionantes que eu fiz em apenas um minuto. É... tá bom, eu fiz coisas emocionantes no fim de semana, mas é que eu não gosto de falar sobre isso no blog. Falar demais de mim é uma coisa que eu não faço muito, nem mesmo cara a cara. Acho que, na verdade, não me importo com o que as pessoas pensam sobre mim, então por isso não me preocupo em me definir.

E é tão vago essa ideia de se definir. Sempre que você tenta fazer isso, traços importantes da sua personalidade vão acabar ficando de fora do seu resumo. E depois, quando esse traço não-citado de sua personalidade aparecer com alguma pessoa para a qual você se definiu, ela vai ficar surpresa com isso, e provavelmente irá te chamar de falso ou algo do tipo.

Galeria de Arte (2)

Uma das coisas que eu mais gosto de fazer na internet é procurar desenhos. Um bom lugar pra se achar desenhos variados é no deviantART. Nele você encontra de tudo: Desenhos realistas, temáticos, cartoons, paródias e pode até mesmo encontrar logos e coisas mais simples assim. É o site que eu mais visito para procurar e admirar desenhos.
Mas foi no MDolla que achei mais uma galeria impressionante de arte feita por Cynthia Blair(novamente, não tenho mais informações sobre ela).
São desenhos bastante reais que me deixaram de queixo caído.

Galeria Cynthia Blair: AQUI

Vi, de novo, no MDolla ( Acho que já falei isso no Post)

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Filosofando sobre a vida

Você já deve ter ouvido uma expressão que diz algo do tipo : A vida é uma estrada de duas mãos. Bom, eu já ouvi...
Eu, particularmente discordo pelo simples fato de que na vida, você só pode ir. Quando eu pensei isso eu achei engraçado, e confesso que comecei a rir sozinho igual um bobão. Mas depois eu parei pra pensar mais seriamente na frase, e deu pra perceber que ela pode ser um tanto mais profunda do que parece. É isso que eu vou tentar fazer nesse post: explicar essa frase do meu ponto de vista.

Quando te dizem "A vida é uma estrada de duas mãos" o primeiro pensamento que deve vir na sua cabeça é, claramente, uma estrada com carros indo para direções opostas. Uns vão, e outros vêm e cada um tem um destino final diferente.
Comparar a vida com esse exemplo é, para mim, muita idiotice, por falta de palavra melhor, infelizmente.
Pegando esse exemplo da estrada com carros indo para direções diferente, o que me faz pensar é que, se um dia eu perder um pneu em algum ponto da estrada, eu posso facilmente voltar e pegar o pneu de volta para mim.

Na vida isso não acontece. Você não pode voltar e consertar algum erro que você fez. Você deve continuar seguindo o seu caminho e lidar com esse erro. Na melhor das hipóteses, você vai acabar consertando esse erro depois de um bom tempo.  Na verdade, "consertando" não é nem a palavra certa. Ficaria melhor aí "compensando". Você não pode mudar seus erros do passado, porque acredito que os erros foram o que fizeram de você uma pessoa melhor. Claro, os seus acertos também, mas os erros sempre nos dão um pouco mais de experiência. Erros nos dão a ideia de como não deve ser feito e muitas opções de como você pode fazer e alcançar o que você quer. Acertos te mostram apenas um jeito certo de como fazer o que você queria.

E voltando à frase da estrada, ela dá a entender outra coisa: nem todos nós chegamos no último paradeiro de nossas vidas, que seria a morte.
Enquanto uns estão indo de encontro à morte, o fim da vida; outros estão indo de encontro ao começo da vida. Isso realmente não faz sentido, já que todos nós vamos morrer um dia. E eu nem acredito em vida após a morte e muito menos reencarnação.
Vendo essa frase, essa associação de vida e estrada, e analizando ela desse jeito, posso falar que, pra mim, ela não faz o menor sentido.
Acho que uma frase sobre vidas e estradas ficaria melhor assim:

A vida é um entrelaçado de estradas: algumas se encontram, outras não e outras torcem para se encontrar com estradas específicas. Algumas chegam ao seu destino mais rapidamente, outras demoram um pouco mais. Mas isso não tira a beleza da vista que a viagem nos dá.

Ainda assim, a frase não fica completa. Mas pelo menos, ela não dá a entender que nós podemos voltar nela a qualquer momento e pegar algo que deixamos para trás.

PS: E é isso por hoje, leitores. Espero que vocês tenham gostado de meus dois posts de retorno. Sei que esse último não foi de história, como eu disse no post anterior, mas espero que tenha agradado a alguns de vocês. Peço também desculpas pelos títulos dados às postagens. Nunca fui muito bom em nomear os meus textos ou alguma outra criação minha. 
Deixem os seus comentários nos dois posts, para que eu fique sabendo o que vocês acharam. Até sexta-feira que vem. 

O relacionamento

Olá, leitores. Eu fiquei MUITO tempo longe daqui do blog, mas foram por causas muito justas. Durante todo esse tempo que eu fiquei longe do blog e de outras coisas, algumas histórias aconteceram comigo. Algumas engraçadas, outras tristes, outras que me colocaram em momentos de apreensão e outras que são sem noção.
Tentarei postar duas histórias estranhas toda sexta. E como diz o ditado "O que vale é a primeira impressão", a primeira história tem que ser uma que realmente prende a atenção de quem lê. Não sei exatamente qual vai cumprir esse requisito, porque acho que todas vão acabar interessando vocês, mesmo se for só um pouco.

 Essa história aconteceu de setembro para outubro. Lembro porque um filho de um colega meu estava todo animado com o seu possível presente de Dia das Crianças e eu achava isso engraçado. Mas isso não vem ao caso.
Estava eu, todo ocupado em minha casa, afundado em papéis sobre diversos assuntos idiotas que não me recordo agora (Ainda bem), e de repente o telefone toca. Não tinha a mínima ideia de quem poderia ser. Os papéis deveriam ser entregues na segunda, já tinha falado com a minha família naquele dia, as contas estavam todas pagas e não tinha pedido nada pelo telefone. Quando eu atendi, era uma ex-namorada que não via fazia pelo menos uns três anos. Me toquei de que meu telefone estava na lista telefônica.

A voz dela estava um tanto distante, desesperada. Parecia que algo muito ruim tinha acontecido com ela. E era verdade. Ela tinha me ligado para falar que tinha descoberto há pouco de que estava com cancer, e que não conseguia parar de pensar em mim. Eu fui o último namorado dela. Desde que nos separamos, ela não quis se relacionar assim com mais ninguém. Eu via a mãe dela às vezes, e sempre perguntava como ela estava. A mãe dela sempre respondia a mesma coisa: Quando eu falo que te encontrei, ela pergunta bastante de você.

Nunca achei um tempo pra ir atrás dela pra ver como ela estava. Quando nós terminamos, dissemos que continuarímos sendo amigos. Eu, normalmente, acho isso idiotice e que depois de você namorar uma pessoa e realmente conhecer ela, se você acabar deixando essa pessoa, os problemas que você deixava passar no relacionamento vão acabar fazendo alguma diferença para você.

No sábado eu fui encontrar ela em um barzinho que a gente ia de vez em quando na nossa hora do almoço. Ela estava mesmo arrasada com a notícia. Não era um tipo de cancer grave, o doutor disse pra ela que ela ia se curar dele facilmente. Mas mesmo assim ela estava desesperada, como se ela fosse morrer em poucos dias.
A gente discutiu um pouco sobre o assunto, eu tentei animar ela um pouco em alguns pontos da conversa, ela dava umas risadinhas às vezes, mas sempre com lágrimas nos olhos. Do nada, houve um silêncio que pareceu durar vários minutos.

E de novo do nada, ela vira pra mim e fala que sentia saudades. Eu falei que também sentia, mas acho que foi mais coisa do momento. Estar com ela fez várias lembranças boas voltarem. E lembranças ruins também. uma dessas lembranças ruins foi exatamente a do dia que a gente resolveu terminar. Mais especificamente, a razão do término. Não vou entrar em detalhes aqui. Assim como não digo o meu verdadeiro nome e nem disse o nome da ex, quero manter essa razão idiota escondida.

Logo depois de ter dito que sentia saudades dela, já fui dizendo que não dava pra gente voltar a ficar juntos. Citei o episódio do término e ela, meio contrariada ainda, concordou que não voltar era a melhor atitude. Depois disso, a conversa foi até mais animada. Parecia que ela tinha se esquecido completamente do cancer e de que eu já tinha sido o namorado dela. A conversa seguiu em tons de amizade e alguns tons de ousadia. Na hora de ir embora, a gente deu um abraço super apertado que me fez lembrar de alguns momentos bons do relacionamento. Trocamos nossos números de celulares e finalmente tomamos o caminho de casa. Separados.

Em casa eu tive que apressar os papéis em que eu estava trabalhando a tarde toda. Não dava tempo nem de parar para pegar alguma coisa na geladeira. Só fui acabar de mexer nos papéis à noite. Só tive forças para tomar um banho e me jogar na cama. Eu fiquei pensando: o que poderia ter acontecido se a gente tivesse resolvido voltar a namorar. O que eu iria passar durante o tratamento dela? Como ela iria reagir ao tratamento? Algumas outras perguntas vieram à minha cabeça, mas tratei logo de deixar elas irem embora.
Prefiri ficar com as lembranças do passado que  gente teve junto e não fabricar algumas de um futuro que a gente resolveu não ter.

Posts de sexta

Sexta-feira é o dia em que eu apareço no blog só pra falar que no fim de semana não tem posts. Normalmente é assim, mas hoje vai ser um pouco diferente. O Mohican me disse que quer postar algumas coisas no blog que poderiam cair bem no marcador Histórias. Mas com a diferença de que elas realmente aconteceram. Combinei com ele de que ele postaria essas histórias nas sextas, já que é um dia em que eu não posto muita coisa. Ele topou e já deve até ter programado o post para algum horário de hoje, então se vocês querem ler histórias legais, fiquem de olho no blog!

quarta-feira, janeiro 13, 2010

Galeria de arte

Estava eu dando uma olhada nos blogs que eu sigo, e achei uma postagem de fotos de filhotinhos de porco espinho. Nada a ver até agora, mas depois olhei os posts relacionados e achei uma galeria linda com desenhos de Natalie Shau (É, eu também não sei nada sobre ela...) e me apaixonei pelos desenhos que tinham ali. Não vai mudar a sua vida, mas vai te dar um tempinho legal olhando e apreciando essas obras de arte.

Galeria Natalie Shau

Vi no MDOLLA

PS: Se quiser ver o filhote de porco espinho, clique AQUI

terça-feira, janeiro 12, 2010

Sinceridade

Ontem eu estava pensando: Porque eu não sou um pouco mais sincero? Aqui no blog, pelo menos. Eu prefiro fazer um blog em que eu escrevo coisas sobre mim e coisas que eu penso, mas às vezes eu acho que não fica do jeito que eu penso. Às vezes fica perfeito que até chego a pensar que eu coloquei no texto do dia toda minha energia e sinceridade. Ou algo do tipo. E quando isso acontece dá até orgulho de mim mesmo. Sério. Porque não é todo dia que eu me sinto inspirado para escrever algo legal e/ou interessante, e quando isso acontece de um jeito expontâneo e às vezes até rápido, dá aquela sensação comum de trabalho bem feito que me deixa tão bem.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

El Hazard

Há muito tempo atrás, em um canal aberto chamado Bandeirantes, existiu um programa chamado Band Kids. Ele passava diariamente às três horas da tarde, ou algo por aí. No programa passava vários animes, como Dragon Ball Z, Tenchi Muyo, Os Seis Bionicos e El Hazard. Esse último era um dos que eu mais gostava, por ser mais pegado na fantasia e comédia. E rodando que nem doido pela net esses dias atrás, achei no 4Shared um perfil que tinha todos os episódios em ótima qualidade de som e imagem. Mas enfim. Rodeios à parte, vou passar pra vocês o link da pasta com os episódios, o link do blog do cara, e o link da comunidade no Orkut.

Link com os episódios: AQUI

Link do Blog: AQUI

Link da Comunidade no Orkut: AQUI

Créditos dos episódios upados no 4Shared: Rodiabloalmeida

segunda-feira, janeiro 04, 2010

Notícia: Férias no Blog

E aí galera que lê o blog! Como vão?
Se vocês leem mesmo o blog, devem ter percebido que essa semana passada eu só postei na segunda e na terça. E nessa semana agora, eu não vou postar nada. Eu vou pegar umas feriazinhas, coisa pouca de uma semana. Então, se vocês querem ler posts totalmente excelentes, voltem aqui semana que vem.
É isso. Boa semana e até semana que vem.